Ritos inquietos são relações entre corpo e fogo, transformação, movimento, libertação, incertezas e zona ambígua de conforto e desconforto.

É um ensaio de autorretratos a partir da “performatividade”, palavra cunhada e trazida por Denise Camargo, curadora e pesquisadora, que em uma leitura deste trabalho, assim definiu meu posicionamento em frente da câmera fotográfica.

Me insiro como persona relacional em conexão à natureza ígnea que movimenta se a favor, contra, em comunhão e espiritualmente em processos de amor, raiva, cura, desconstrução, vulnerabilidade entre uma masculinidade forjada e uma desconstrução dela, a partir da relação com a tecnologia fria digital num processo solitário, inerente a muitos homens negros de minha geração.

Este projeto é a entrega de um grito de “Estou aqui, apesar de tudo”.